Ilhéus no feriado da Independência
Neste feriado da Independência, 07 de setembro, fomos a Ilhéus. Aproveitamos um compromisso meu com a 18a CSM para visitarmos a cidade e conhecer um pouco do litoral sul da Bahia.
Convento de Nsa. Sra. dos Milagres.
No Guia Quatro Rodas havia pouquíssima informação sobre Ilhéus. Nada sobre pontos turísticos, como o Convento e o Mirante, ambos na mesma rua, ou sobre a Catedral. Nada sobre os incontáveis bares à beira-mar, tendo citação de apenas um.
Visão panorâmica de Ilhéus, no Mirante dos Milagres.
Nosso passeio em Ilhéus foi chuvoso, com espiadela rápida pela cidade e alguma diversão, além do relax no hotel.
Casarão abandonado.
Nos causou estranheza perceber a pista do Aeroporto de Ilhéus, no caminho para o hotel, muito próxima da calçada. Num primeiro momento, pensamos que não havia separação alguma, mas depois percebi uma cerca de arame praticamente 'deitada' sobre a grama que separa a pista da calçada de pedestres.
Aeroporto e sua proximidade com a rua.
A grande sensação do passeio foi, sem dúvida, a oportunidade de comer guaiamum e cacau. Para meus amigos sulistas, pegar cacau na mão, quebrá-lo e prová-lo é quase surreal. Da mesma forma, qualquer coisa parecida com caranguejo é caranguejo, lá no sul. Posso afirmar, agora, que não. Existe guaiamum, e também existe cacau!
Guaiamuns no aquário.
Quando iniciamos nosso roteiro pela cidade encontramos um bar com alguns guaiamuns num aquário. Além do inusitado da cena, vimos despertar a vontade de provar o bicho. Eu já o conhecia de nome, pois uma colega dos tempos de exército - tenente farmacêutica - com família de Recife me havia comentado sobre os guaiamuns. Não sabia que dezesseis anos mais tarde iria me encontrar com os famosos bichos.
Mangue Seco, o simpático bar no Pontal de Ilhéus.
Enquanto Dóris ocupava-se com seu trabalho, Arthur, Gabriel e eu fomos ao bar Mangue Seco, onde havíamos visto os guaiamuns. Bem atendidos, escolhemos dois exemplares para a 'prova dos nove'.
Arthur no vinagrete e Gabriel e eu no guaiamum.
Gabriel e eu fomos de guaiamum, enquanto Arthur preferiu várias colheradas de vinagrete. Muito saboroso.
Fantástica Fábrica de Chocolate, ou quase isso.
Dali, saciados com a iguaria, fomos conhecer uma fábrica de chocolate. Na verdade conhecemos a loja, apenas, pois as visitações são agendadas previamente em todas as fábricas de chocolate da região. Aliás, vimos fábricas bem distantes de Ilhéus, no trecho entre esta cidade e Itabuna.
Dóris no Videokê.
Lá em Itabuna, aproveitamos para ir ao Shopping Jequitibá. Todos aproveitaram para relaxar no ZigZag. Dóris grudou na máquina de videokê, cantou umas cinco músicas e cativou o público. Flagrei duas cantando junto e vibrando com as músicas escolhidas.
Multidão para acompanhar a performance da cantora.
Enquanto isso, os meninos dividiram-se em brinquedos do parque (Arthur), Dead Heat (Gabriel) e jogos variados (eu).
Arthur experimentando uma moto.
No ano passado, em São Paulo, conhecemos o jogo Dead Heat. No Shopping Itabuna o jogo foi configurado para apenas uma volta por jogo, o que tirou parte do prazer na pilotagem, mas manteve a mesma emoção das curvas disputadas lado-a-lado com os demais carros.
Gabriel pisando firme no Dead Heat.
Arthur pediu pra ir na torre que sobe e desce. Me lembrei da já comentada experiência que tive no Beto Carrero, em que jurei não subir nessas coisas nunca mais na vida. Ele foi e gostou.
Medo de quê?
Na volta pro hotel, ainda com chuviscos, os meninos decidiram ir pra piscina. Ficamos, Dóris e eu, no saguão do restaurante.
Gabriel e Arthur na piscina.
Aproveitei pra degustar o cacau, comprado na estrada Itabuna-Ilhéus. Além de passar a faca pra cortar a parte externa, tem de bater forte (eu o bati contra o chão) para quebrar a casca dura de dentro, como se fosse um côco. Por dentro, várias sementes grandes. Chupa-se a parte branca que envolve a semente. A consistência e o sabor lembram a fruta-do-conde.
Cacau in natura.
O passeio foi bom e muito agradável. Ter provado cacau e o tão falado guaiamum foi o detalhe que coroou a viagem.
Barcos de pesca na manhã de domingo.