02 agosto 2013

Sempre Laura

Supercolorada, torcendo em Barreiras, em 2011!

Saudade é sentimento inexplicável. Pode surgir quando menos se espera, por quem menos se imagina, mas pode também ser fruto do distanciamento de um filho, por força alheia à vontade de ambos, após longa caminhada em parceria.

Lavagem da Esquina do Padre, em Caetité, janeiro de 2012.

Laura é menina doce, alegre, sorridente, comunicativa. Esteve a meu lado em todos os momentos felizes que tive, e também foi companheiríssima no processo de separação por que passamos, sempre desejosa de estar a meu lado.

Com Arthur, num passeio a Vitória da Conquista, em abril de 2012.

Sua insistência em permanecer comigo e sua alegria durante a visita me confortavam, diante de todas as demais dificuldades naturalmente enfrentadas em processos do tipo.

Amigas inseparáveis!

Seu abraço e seu beijo ainda hoje são motivo de emotivas recordações, não apenas minhas, mas de Arthur, Dóris e Gabriel. Inevitável lembrar-nos da agitação saudável e do carinho espontâneo intrinsecamente ligados ao seu modo de viver.

Com a amiga Allícia, em maio de 2012.

Rotineiramente suas atitudes nos tomam a lembrança, assim como em passeios e jantares pela cidade, nos quais ela pintava o ambiente com um colorido todo seu.

Cabelos verdes, na comemoração do seu aniversário de 6 anos.

As raras ocasiões em que obtemos notícias - pois a distância não nos permite a comunicação diária, apesar do imenso desejo - nos servem de consolo para a ausência da figura física, ainda que não seja possível sublimar nossa saudade em sua plenitude.

Com Dóris e Gabriel, num casamento em Poções..

Resoluções são necessárias, e a tomada de decisão vem acompanhada de efeitos, uns desejados, outros indesejados, e ainda por vezes alguns inevitáveis. Dentre as consequencias esperadas para que aflorasse minha felicidade interior e esta pudesse ser vista em sua totalidade, estava a inevitável questão do possível distanciamento.

No aniversário de 60 anos da vovó Lucy, em fevereiro de 2012.

Tal distância impede um contato mais frequente, impossibilita os olhos de captar o outro olhar, e traz dúvidas quanto ao bem-estar. Não diminui, entretanto, o afeto e o carinho dos momentos vividos, assim como não reduz o querer bem.

Vale um título de Princesa Mirim?

Em nova escola, com novas amiguinhas e num novo ambiente de um modo geral, Laura cresce em seu ritmo. Terá de amadurecer mais depressa do que em outras situações, talvez se sinta podada em determinadas circunstâncias, mais triste ou mais alegre, mas seguirá seu curso de vida. Cabe à nós - todos nós que participamos de seu entorno, educadores e familiares - oferecer-lhe as condições para uma infância cheia de realizações.

Saindo para um passeio com Dóris, Arthur, Gabriel e eu.

Ainda que por força alheia esteja distante, Laura segue muito próxima de cada um de nós, e seguiremos aguardando-a todas as vezes em que nos for concedido o privilégio de tê-la conosco.

Livre para voar!

Queremos, todos nós aqui de casa, deixar nosso voto de esperança para que Laura siga como sempre foi e que retorne ao nosso convívio todas as vezes que desejar e assim for permitido.

2 Comentários:

Anonymous Dóris Dayane said...

Como não rolar lágrimas dos olhos cm tanto amor e saudade a essa doce princesa!? Mas é isso a distância nos deixa assim, triste, mas também alegres quando podemos ouvir mesmo que por 1 minuto a voz serena e alegre de nossa pequena. Que os dias se tornem doces querida Laura! Beijos de Dóris, Arthurzinho(Ele fala em seu nome todos os dias, lembra das histórias e brincadeiras vividas) e Gabriel. Muitas saudades!

sex. ago. 02, 03:45:00 PM BRT  
Anonymous Tio Duda said...

Saudades, mas tudo vai dar certo! Seguimos torcendo... Beijão

sex. ago. 02, 10:44:00 PM BRT  

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