13 setembro 2014

Casa Pia e Colégio de Órfãos de São Joaquim


Busto do Irmão Joaquim.

Dia 09 de setembro tive uma bela experiência, ao visitar a Casa Pia e Colégio de Órfãos de São Joaquim. A antiga Companhia de Jesus havia sido fechada no século XVIII e, em seu lugar, o Conde da Palma recebeu autorização para criar um Colégio para Órfãos. Irmão Joaquim Francisco do Livramento, por sua experiência na criação de Seminários e Hospitais pelo Brasil, foi convidado para comandar as instalações em sua nova jornada.


Meu tio-octavô e eu.

O Irmão Joaquim é irmão do meu octavô, Miguel do Livramento. Sendo assim, foi com muita alegria que pude conhecer o prédio e a organização do Colégio de Órfãos de Salvador.


Porta de acesso ao interior do prédio.

Homem de grande disposição e extremamente altruísta, o Irmão Joaquim andou pelo Brasil prestando serviço ao próximo. Em Porto Alegre, fundou a Santa Casa de Misericórdia, instituição que mantém um museu com seu nome. Em São Paulo e Rio de janeiro, fundou Seminários. NA sua cidade natal, colaborou efusivamente para a construção do Imperial Hospital de Caridade. Em Florianópolis, seu pai, o Capitão de Ordenanças Thomás Francisco do Costa, fundou a Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos, entidade que anualmente promove a investidura de seus novos membros e que contribui para a manutenção de tradições locais.


Igreja central, com as construções laterais.





Fachada da Igreja.

A visita ao Colégio de Órfãos foi extremamente agradável. Visitamos o pátio central, o refeitório, a bibliotecas e algumas salas de aula. Não conseguimos visitar a Igreja e o salão nobre, onde existe uma pintura que retrata o rosto do Irmão Joaquim.


Placas inaugurais.



Detalhe da Igreja.



Detalhe do busto do Ir. Joaquim do Livramento.

Depois de fotografar e de posar ao lado do meu antepassado, eis que ouço Luciana Pereira e Dóris Andrade cochichando: estavam dizendo que sou parecido com meu tio-octavô! E agora? Sim, ou não?


Corredor de acesso às salas de aula.



Placa em homenagem aos antigos Provedores.

Uma placa na escadaria homenageia os primeiros Provedores da instituição e indica o Irmão Joaquim como fundador do Colégio de Órfãos.


Escadaria de acesso às salas de aula do andar superior.



Passeio muito bom, que pode ser repetido em outro momento. Deixo aqui meu agradecimento aos funcionários e professores da instituição.


Arthur, Dóris Andrade e Luciana Pereira apreciando a Casa Pia.

01 outubro 2013

Passeio a Carinhanha

Curtindo o famoso Rio São Francisco.

Hoje à tarde fomos - Arthur, Dóris e eu - dar uma volta até Carinhanha. A ideia era passear com a moto, testando a bichona na estrada quase sem curvas com 100Km de extensão. Gabriel preferiu ficar em casa, pois tinha muita coisa pra estudar. Arthur e Dóris foram, então, no carro de apoio, curtindo ar condicionado e som. Na moto, uma viagem de ida com muita ventania. Nada de anormal, mas pra quem não está acostumado, o vento parecia um tornado. Mantive, como dizia um blogueiro de Portugal, a viagem em velocidades legais. Foi uma boa experiência.

Casa da Cultura de Carinhanha.

Cruzando o Rio São Francisco, chegamos na cidade, que tinha pouca coisa para oferecer. Organizada e limpa, sem dúvida. Chamou a atenção a Casa de Cultura da cidade (foto acima).

Dali partimos para o Pontal, onde muita gente costuma comer e fazer bagunça nos finais de semana. Nesta terça-feira, entretanto, éramos nós e os amigos do dono do bar a completar o cenário que tinha o famoso rio, algumas árvores e areia.

O trio à espera da caranha frita, com tomate e cebolas, no Pontal.

Depois do peixinho frito, a volta pra casa. Sem pressa, mas também sem atrasos, para evitar a noite na estrada. Passeio muito bom, que marcou a estreia da moto e seu motoqueiro no asfalto.

09 setembro 2013

Ilhéus no feriado da Independência

Catedral de São Sebastião.

Neste feriado da Independência, 07 de setembro, fomos a Ilhéus. Aproveitamos um compromisso meu com a 18a CSM para visitarmos a cidade e conhecer um pouco do litoral sul da Bahia.

Convento de Nsa. Sra. dos Milagres.

No Guia Quatro Rodas havia pouquíssima informação sobre Ilhéus. Nada sobre pontos turísticos, como o Convento e o Mirante, ambos na mesma rua, ou sobre a Catedral. Nada sobre os incontáveis bares à beira-mar, tendo citação de apenas um.

Visão panorâmica de Ilhéus, no Mirante dos Milagres.

Nosso passeio em Ilhéus foi chuvoso, com espiadela rápida pela cidade e alguma diversão, além do relax no hotel.

Casarão abandonado.

Nos causou estranheza perceber a pista do Aeroporto de Ilhéus, no caminho para o hotel, muito próxima da calçada. Num primeiro momento, pensamos que não havia separação alguma, mas depois percebi uma cerca de arame praticamente 'deitada' sobre a grama que separa a pista da calçada de pedestres.

Aeroporto e sua proximidade com a rua.

A grande sensação do passeio foi, sem dúvida, a oportunidade de comer guaiamum e cacau. Para meus amigos sulistas, pegar cacau na mão, quebrá-lo e prová-lo é quase surreal. Da mesma forma, qualquer coisa parecida com caranguejo é caranguejo, lá no sul. Posso afirmar, agora, que não. Existe guaiamum, e também existe cacau!

Guaiamuns no aquário.

Quando iniciamos nosso roteiro pela cidade encontramos um bar com alguns guaiamuns num aquário. Além do inusitado da cena, vimos despertar a vontade de provar o bicho. Eu já o conhecia de nome, pois uma colega dos tempos de exército - tenente farmacêutica - com família de Recife me havia comentado sobre os guaiamuns. Não sabia que dezesseis anos mais tarde iria me encontrar com os famosos bichos.

Mangue Seco, o simpático bar no Pontal de Ilhéus.

Enquanto Dóris ocupava-se com seu trabalho, Arthur, Gabriel e eu fomos ao bar Mangue Seco, onde havíamos visto os guaiamuns. Bem atendidos, escolhemos dois exemplares para a 'prova dos nove'.

Arthur no vinagrete e Gabriel e eu no guaiamum.

Gabriel e eu fomos de guaiamum, enquanto Arthur preferiu várias colheradas de vinagrete. Muito saboroso.

Fantástica Fábrica de Chocolate, ou quase isso.

Dali, saciados com a iguaria, fomos conhecer uma fábrica de chocolate. Na verdade conhecemos a loja, apenas, pois as visitações são agendadas previamente em todas as fábricas de chocolate da região. Aliás, vimos fábricas bem distantes de Ilhéus, no trecho entre esta cidade e Itabuna.

Dóris no Videokê.

Lá em Itabuna, aproveitamos para ir ao Shopping Jequitibá. Todos aproveitaram para relaxar no ZigZag. Dóris grudou na máquina de videokê, cantou umas cinco músicas e cativou o público. Flagrei duas cantando junto e vibrando com as músicas escolhidas.

Multidão para acompanhar a performance da cantora.

Enquanto isso, os meninos dividiram-se em brinquedos do parque (Arthur), Dead Heat (Gabriel) e jogos variados (eu).

Arthur experimentando uma moto.

No ano passado, em São Paulo, conhecemos o jogo Dead Heat. No Shopping Itabuna o jogo foi configurado para apenas uma volta por jogo, o que tirou parte do prazer na pilotagem, mas manteve a mesma emoção das curvas disputadas lado-a-lado com os demais carros.

Gabriel pisando firme no Dead Heat.

Arthur pediu pra ir na torre que sobe e desce. Me lembrei da já comentada experiência que tive no Beto Carrero, em que jurei não subir nessas coisas nunca mais na vida. Ele foi e gostou.

Medo de quê?

Na volta pro hotel, ainda com chuviscos, os meninos decidiram ir pra piscina. Ficamos, Dóris e eu, no saguão do restaurante.

Gabriel e Arthur na piscina.

Aproveitei pra degustar o cacau, comprado na estrada Itabuna-Ilhéus. Além de passar a faca pra cortar a parte externa, tem de bater forte (eu o bati contra o chão) para quebrar a casca dura de dentro, como se fosse um côco. Por dentro, várias sementes grandes. Chupa-se a parte branca que envolve a semente. A consistência e o sabor lembram a fruta-do-conde.

Cacau in natura.

O passeio foi bom e muito agradável. Ter provado cacau e o tão falado guaiamum foi o detalhe que coroou a viagem.

Barcos de pesca na manhã de domingo.

16 agosto 2013

Torcida pelo Inter

Tudo pronto para o espetáculo!

Quinta à noite, jogão entre BOtafogo e Inter e nada melhor do que reunir um pequeno grupo de torcedores do colorado para uma bela descontração.

Mariana e Dr Juan na torcida.

Sabíamos de antemão que o jogo não seria fácil, afinal o vicelíder do campeonato jogaria em casa. Botafogo não seria time para menosprezo, portanto.

Marcelo e Suarez, contra o Botafogo.

O jogo iniciou e logo vimos a encrenca: 1 x0, Botafogo, gol do aspirante a craque Vitinho. Uns mudos, outros, calados, era hora de comer e beber algo, para pensar melhor no que estava acontecendo.

Galera empurrando o Inter.

Pouco tempo depois, Scocco inaugura seus gols pelo Inter (de muitos que irá fazer), e logo enfia dois de uma vez. Inter, 2x1.

Dóris, Anamaria e Gabriela.

Início do segundo tempo e mesma apatia do Inter. Alguns minutos e o Botafogo vira o placar: 3x2. Desânimo geral, conversa forte, reclamações, análises (furadas, em sua maioria), e nada do Inter melhorar.

Gabriel e Lilian, na torcida pelo colorado!

Último minuto, pressão do Inter e um golzinho para salvar a noite: empate do INter, nos pés de Fabrício, quase no chão.

Glória suprema, apenas ofuscada pela impossibilidade de subir mais na tabela.

Uma noite agradabilíssima, com amigos e muita conversa, além da comemoração conjunta pelos 3 gols do Grandioso Internacional.

14 agosto 2013

Tour: Matina, Igaporã e Caetité

Casebre na estrada Matina-Igaporã.

Feriado em Guanambi, então aproveitamos para um rápido passeio pelos arredores. Fomos todos: Gabriel, Arthur, Dóris e eu. A intenção era conhecer a estrada para Matina, que até pouco tempo ainda tinha trechos de terra. Alguns falavam em asfalto até Igaporã e Riacho de Santana, mas a incredulidade nos pedia prudência e uma visita marota em dia oportuno. Eis que o dia oportuno nos havia surgido.

Centro de Igaporã.

A estrada até Matina realmente está toda asfaltada, e com asfalto novinho, o que significa uma viagem tranquila de 38Km, sem solavancos. Na cidade, uma voltinha para identificar a Biblioteca Municipal, o Mercado e a Igreja, a Prefeitura, a Câmara Municipal e o centro. O local pode servir muito bem como destino de um dos passeios do Clube do Carro Antigo.

Arthur e Dóris, no parquinho do restaurante.

Dali, fomos por estrada de terra até Igaporã. Foram 24Km de chão e poeira, com paisagens rurais, como a que abre esta postagem. Chegando em Igaporã, nos dirigimos ao Restaurante e Churrascaria da Ponte, tradicional restaurante a 5Km de Igaporã, na estrada para Riacho de Santana. O prato mais servido é o Pirão de Frango Caipira. Saborosíssimo.

Arthur e Humberto.

Entre uma garfada e outra, um pirão, arroz, frango caipira e tomate. Em seguida, rápida sessão de fotos antes de seguirmos rumo a Caetité.

Gabriel, Arthur e Dóris, na saída do almoço.

Pai e filho.

Fundação Anísio Teixeira, em Caetité.

Em Caetité, fomos visitar a Casa Anisio Teixeira, onde o famoso educador nascera e onde sua irmã viveu até a década de 70. O local guarda objetos da época, em seu local original, e oferece oficinas de artesanato, além de sessões de cinema, entre outras opções de cultura. Ali também funciona uma biblioteca. A visita é acompanhada de guia e nos transporta para meados do século XX no instante em que pisamos na sala de visitas.

Oficina de artesanato da Fundação.

Na parte das oficinas, Arthur encontrou um robozinho feito de pano.

Registro da visita ao Cine Teatro Anísio Teixeira.

O passeio de hoje serviu, enfim, para muitas coisas: Encontrar uma rota para o próximo passeio dos carros antigos; Conhecer a estrada secundária de acesso a Igaporã; Provar uma vez mais o famoso pirão de frango caipira do Restaurante da Ponte; Visitar a Casa de Anísio Teixeira.

Folder da Casa Anísio Teixeira.

Quem sabe na próxima voltinha você nos acompanha?