16 agosto 2013

Torcida pelo Inter

Tudo pronto para o espetáculo!

Quinta à noite, jogão entre BOtafogo e Inter e nada melhor do que reunir um pequeno grupo de torcedores do colorado para uma bela descontração.

Mariana e Dr Juan na torcida.

Sabíamos de antemão que o jogo não seria fácil, afinal o vicelíder do campeonato jogaria em casa. Botafogo não seria time para menosprezo, portanto.

Marcelo e Suarez, contra o Botafogo.

O jogo iniciou e logo vimos a encrenca: 1 x0, Botafogo, gol do aspirante a craque Vitinho. Uns mudos, outros, calados, era hora de comer e beber algo, para pensar melhor no que estava acontecendo.

Galera empurrando o Inter.

Pouco tempo depois, Scocco inaugura seus gols pelo Inter (de muitos que irá fazer), e logo enfia dois de uma vez. Inter, 2x1.

Dóris, Anamaria e Gabriela.

Início do segundo tempo e mesma apatia do Inter. Alguns minutos e o Botafogo vira o placar: 3x2. Desânimo geral, conversa forte, reclamações, análises (furadas, em sua maioria), e nada do Inter melhorar.

Gabriel e Lilian, na torcida pelo colorado!

Último minuto, pressão do Inter e um golzinho para salvar a noite: empate do INter, nos pés de Fabrício, quase no chão.

Glória suprema, apenas ofuscada pela impossibilidade de subir mais na tabela.

Uma noite agradabilíssima, com amigos e muita conversa, além da comemoração conjunta pelos 3 gols do Grandioso Internacional.

14 agosto 2013

Tour: Matina, Igaporã e Caetité

Casebre na estrada Matina-Igaporã.

Feriado em Guanambi, então aproveitamos para um rápido passeio pelos arredores. Fomos todos: Gabriel, Arthur, Dóris e eu. A intenção era conhecer a estrada para Matina, que até pouco tempo ainda tinha trechos de terra. Alguns falavam em asfalto até Igaporã e Riacho de Santana, mas a incredulidade nos pedia prudência e uma visita marota em dia oportuno. Eis que o dia oportuno nos havia surgido.

Centro de Igaporã.

A estrada até Matina realmente está toda asfaltada, e com asfalto novinho, o que significa uma viagem tranquila de 38Km, sem solavancos. Na cidade, uma voltinha para identificar a Biblioteca Municipal, o Mercado e a Igreja, a Prefeitura, a Câmara Municipal e o centro. O local pode servir muito bem como destino de um dos passeios do Clube do Carro Antigo.

Arthur e Dóris, no parquinho do restaurante.

Dali, fomos por estrada de terra até Igaporã. Foram 24Km de chão e poeira, com paisagens rurais, como a que abre esta postagem. Chegando em Igaporã, nos dirigimos ao Restaurante e Churrascaria da Ponte, tradicional restaurante a 5Km de Igaporã, na estrada para Riacho de Santana. O prato mais servido é o Pirão de Frango Caipira. Saborosíssimo.

Arthur e Humberto.

Entre uma garfada e outra, um pirão, arroz, frango caipira e tomate. Em seguida, rápida sessão de fotos antes de seguirmos rumo a Caetité.

Gabriel, Arthur e Dóris, na saída do almoço.

Pai e filho.

Fundação Anísio Teixeira, em Caetité.

Em Caetité, fomos visitar a Casa Anisio Teixeira, onde o famoso educador nascera e onde sua irmã viveu até a década de 70. O local guarda objetos da época, em seu local original, e oferece oficinas de artesanato, além de sessões de cinema, entre outras opções de cultura. Ali também funciona uma biblioteca. A visita é acompanhada de guia e nos transporta para meados do século XX no instante em que pisamos na sala de visitas.

Oficina de artesanato da Fundação.

Na parte das oficinas, Arthur encontrou um robozinho feito de pano.

Registro da visita ao Cine Teatro Anísio Teixeira.

O passeio de hoje serviu, enfim, para muitas coisas: Encontrar uma rota para o próximo passeio dos carros antigos; Conhecer a estrada secundária de acesso a Igaporã; Provar uma vez mais o famoso pirão de frango caipira do Restaurante da Ponte; Visitar a Casa de Anísio Teixeira.

Folder da Casa Anísio Teixeira.

Quem sabe na próxima voltinha você nos acompanha?

11 agosto 2013

Dia dos pais com carros antigos

Praça do Feijão e seus carros antigos.

Neste final de semana em que comemoramos o Dia dos Pais também tivemos o início das comemorações do aniversário da cidade de Guanambi, com seus 94 anos de emancipação política. Formando parte da programação prevista oficialmente pela cidade, o VI Encontro de Carros Antigos de Guanambi - promovido pelo Clube do Carro Antigo de Guanambi e com o apoio da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer - ocorreu em três turnos: noite de sábado, manhã e tarde de domingo.

Mavericão abafando na praça.

A experiência não poderia ter sido mais satisfatória! A exposição dos carros à noite permitiu a visibilidade do evento a um público que nem sempre está disponível nos domingos ensolarados de Guanambi. A Praça do Feijão cheia de pessoas circulando entre os aproximadamente 25 carros expostos foi motivo de alegria para todos.


Antes da disposição dos carros na praça, o grupo percorreu algumas praças da cidade em carreata. Foram 20 carros perfilados, liderados pelo Ford Phaeton 1932 do Sr Iracy Pereira. Arthur Andrade pegou carona e acompanhou toda a carreata a bordo dele.



No trajeto, um pequeno contratempo: um Ford Corcel pifou (foto acima). O empurramos, mas parecia que nada animava o motor daquele carro. Optamos por deixá-lo encostado e seguimos com a carreata até o retorno à Praça do Feijão. Todos chegaram bem, à exceção do Ford Corcel já mencionado.


Banners do clube e Inoar, patrocinadora do evento.

Surpresa: Arthur dormiu no banco do Fordinho.

Durante o evento noturno, tivemos a companhia dos acadêmicos da Academia de Letras de Guanambi. O grupo esteve ao nosso lado, na tenda cultural montada especialmente para escritores, pintores, artistas e intelectuais da cidade.

Opaleiros e seus Opalas.

No domingo, uma grata surpresa: presença de mais de 50 carros, igualando o recorde obtido no terceiro encontro. Neste sentido, os antigomobilistas de Caetité fizeram toda a diferença ao trazerem 13 carros para a festividade.

Um dos jipes presentes no encontro.

O domingo ainda teve o tradicional bode no buraco, realizado sempre no domingo dos pais e promovido pela Associação Madre Hipólita. Pra quem não conhece, o bode no buraco nada mais é do que um bode assado durante uma noite inteira num buraco/poço dentro de um panelão. Já havia provado em duas oportunidades (tem post anterior por aí, é só procurar) e hoje participei da festa novamente, Acompanhado de Dóris e seus amigos Anamaria, Suarez e a filha deles, Gabriela. Também contamos com a presença dos amigos Tim e Carmem, que participam há alguns anos contribuindo com a organização do evento da Associação.

Fabuloso TL 1974.

A tarde de domingo foi mais burocrática. Sim, resolvemos alguns assuntos do Clube do Carro Antigo de Guanambi, incluindo novos sócios e aquisição da carteirinha. Depois, preparativos para o desfile de encerramento do encontro.

Quatro fordinhos.

Close do Maverick.

Vespas e lambretas unidas pela primeira vez.

Outro atrativo foi a presença de três motonetas no encontro. Uma Lambretta do ano 1962 e uma Vespa de 1982 acompanhavam a também estreante motoneta branca. Delírio para os fãs e motivação para outros proprietários de motos antigas.

Ao final, e após o desfile de encerramento, ficou a boa lembrança de um evento realizado dentro do que se esperava e com toques de agradáveis surpresas. Mais notícias do evento no blog do carro antigo gbi.

02 agosto 2013

Sempre Laura

Supercolorada, torcendo em Barreiras, em 2011!

Saudade é sentimento inexplicável. Pode surgir quando menos se espera, por quem menos se imagina, mas pode também ser fruto do distanciamento de um filho, por força alheia à vontade de ambos, após longa caminhada em parceria.

Lavagem da Esquina do Padre, em Caetité, janeiro de 2012.

Laura é menina doce, alegre, sorridente, comunicativa. Esteve a meu lado em todos os momentos felizes que tive, e também foi companheiríssima no processo de separação por que passamos, sempre desejosa de estar a meu lado.

Com Arthur, num passeio a Vitória da Conquista, em abril de 2012.

Sua insistência em permanecer comigo e sua alegria durante a visita me confortavam, diante de todas as demais dificuldades naturalmente enfrentadas em processos do tipo.

Amigas inseparáveis!

Seu abraço e seu beijo ainda hoje são motivo de emotivas recordações, não apenas minhas, mas de Arthur, Dóris e Gabriel. Inevitável lembrar-nos da agitação saudável e do carinho espontâneo intrinsecamente ligados ao seu modo de viver.

Com a amiga Allícia, em maio de 2012.

Rotineiramente suas atitudes nos tomam a lembrança, assim como em passeios e jantares pela cidade, nos quais ela pintava o ambiente com um colorido todo seu.

Cabelos verdes, na comemoração do seu aniversário de 6 anos.

As raras ocasiões em que obtemos notícias - pois a distância não nos permite a comunicação diária, apesar do imenso desejo - nos servem de consolo para a ausência da figura física, ainda que não seja possível sublimar nossa saudade em sua plenitude.

Com Dóris e Gabriel, num casamento em Poções..

Resoluções são necessárias, e a tomada de decisão vem acompanhada de efeitos, uns desejados, outros indesejados, e ainda por vezes alguns inevitáveis. Dentre as consequencias esperadas para que aflorasse minha felicidade interior e esta pudesse ser vista em sua totalidade, estava a inevitável questão do possível distanciamento.

No aniversário de 60 anos da vovó Lucy, em fevereiro de 2012.

Tal distância impede um contato mais frequente, impossibilita os olhos de captar o outro olhar, e traz dúvidas quanto ao bem-estar. Não diminui, entretanto, o afeto e o carinho dos momentos vividos, assim como não reduz o querer bem.

Vale um título de Princesa Mirim?

Em nova escola, com novas amiguinhas e num novo ambiente de um modo geral, Laura cresce em seu ritmo. Terá de amadurecer mais depressa do que em outras situações, talvez se sinta podada em determinadas circunstâncias, mais triste ou mais alegre, mas seguirá seu curso de vida. Cabe à nós - todos nós que participamos de seu entorno, educadores e familiares - oferecer-lhe as condições para uma infância cheia de realizações.

Saindo para um passeio com Dóris, Arthur, Gabriel e eu.

Ainda que por força alheia esteja distante, Laura segue muito próxima de cada um de nós, e seguiremos aguardando-a todas as vezes em que nos for concedido o privilégio de tê-la conosco.

Livre para voar!

Queremos, todos nós aqui de casa, deixar nosso voto de esperança para que Laura siga como sempre foi e que retorne ao nosso convívio todas as vezes que desejar e assim for permitido.