Pessoal da Inoar na Cosmética Bahia, em Salvador.
No final de semana passado fomos a Salvador para participar do evento Cosmética Bahia, em sua quinta edição, realizado no Centro de Convenções de Salvador. Chegamos na sexta e já conseguimos curtir o clima típico de cidade litorânea. No dia seguinte, abertura do evento, reconhecimento de estandes e encontro com os amigos da Inoar. Aline e Paula, que havíamos conhecido em São Paulo, por ocasião do nosso treinamento na empresa, e o pessoal da rede de distribuição de Salvador. Turma animada e empolgada, estavam muito concentrados no trabalho e na demonstração dos produtos. Dóris e eu circulamos pelo local à procura de novidades. Vimos muita coisa interessante, conversamos com muita gente, engatilhamos contatos importantes.
Dóris e Aline.
Na primeira noite tivemos um encontro com os primos. Gabriel saiu do restaurante já com direção à casa de João, onde ficou por dois dias. Aprendeu um pouco da rotina da família e conseguiu, com toda a certeza, comparar com a nossa rotina de casa. É nessas horas que o adolescente percebe que existem diferenças entre as casas, boas e ruins, e que há mais pessoas na terra que gostam deles, além do pai e da mãe. Acho que ele gostou demais da experiência e sei que voltou para o hotel gostando ainda mais dos primos que já conhecia. Sou muito grato por Carla ter feito espontaneamente o convite a Gabriel.
Jantar entre amigos.
Na noite de sábado fomos ao conhecido Santo Antônio Botequim, acompanhados da modelo Scheila e seu marido, a técnica Aline e o famoso Arthur. Se não era famoso acabou ficando, por dormir no sofá do botequim... Comida boa e bate-papo agradável.
Gabriel e Arthur no Farol de Santo Antônio da Barra.
Domingão foi o dia de contatos importantes no evento, mas também foi o dia de assistir a 'Meu Malvado Favorito 2'. Excelente filme. Muito melhor do que o primeiro. Confesso que entrei no cinema sem esperar muito do filme, apenas embalado pelo gosto das crianças. Aproveitamos o cinema também pra fazer a troca de Gabriel com os primos. Entrou com eles e saiu com a gente. Boa essa, não é? Ah, aproveitei pra dar um livro infanto-juvenil sobre mitologia grega a João, que - por coincidência - está estudando este assunto na escola. Conheço algumas lendas mitológicas e - como todo admirador desses contos gregos - tive de contar algumas. Isso me fez recordar do meu amigo Nelson Monção, traumatologista, que comentou que sua esposa Sheila faz o mesmo quando ouve ou vê algo relacionado à mitologia: pára tudo o que está fazendo e começa a explicar o conto mitológico.
Certa vez, assistindo 'Jack Pearson e O ladrão de Raios', parei o filme diversas vezes para explicar o porquê das situações que surgiam no filme. O mesmo ocorreu no famoso Fúria de Titãs. Descobri que ela havia feito o mesmo com Nelson.
Arthur, checando o canhão do século XVII.
Na segunda-feira, enquanto Dóris finalizava acordos e visitava alguns estandes, fui com Gabriel e Arthur ao Farol de Santo Antônio da Barra. Fizemos uma visita ao seu interior, onde funciona - não sabia, confesso - um Museu Náutico. Já na entrada uma surpresa: uma bitácula! O instrumento é usado para excluir os efeitos eletromagnéticos sobre os aparelhos, principalmente a bússola. Adiante, chegamos ao pátio do Farol, de onde pode-se enxergar toda a imensidão do oceano. Alguns canhões de meados do século XVII, trazidos pela Coroa Portuguesa (possuem o brasão da Casa Real Portuguesa no corpo do canhão) para defender o território enfeitavam o pátio. Das guaritas, uma bela imagem de partes do oceano. Verdade que do lado de fora pode-se avistar muito mais confortavelmente qualquer objeto em aproximação, mas a estética da época deve ter exercido influência à hora de definir a arquitetura do Farol.
Visão da guarita do Farol da Barra.
De volta ao interior, o museu conta com peças de navegação, mapas antigos e maquetes de embarcações. Gostei do sextante, aparelho de navegação, que permite navegar com precisão entre quaisquer latitudes. Isso fazia dos navegadores verdadeiros experts quando direcionavam-se a Norte ou Sul, mas não para leste ou oeste. Interessante esse detalhe, pois muitas embarcações afundaram e muitos tripulantes foram perdidos quando o capitão não tinha a mínima ideia se estava um fuso a mais para lá ou para cá. Tal dificuldade persistiu até que o glorioso Harrison, um marceneiro inglês, conseguiu produzir um relógio altamente preciso, que podia navegar e suportar todas as variações de clima, temperatura, pressão e umidade, alterando menos de um segundo durante toda a navegação. Assim, sabendo que horas o relógio marcava no local de partida e observando o sol dentro do navio, os marinheiros (o capitão, na verdade, pois os marinheiros eram proibidos se seguir a navegação ou opinar sobre a mesma) sabiam quantos fusos estavam à esquerda ou à direita do ponto de partida. Isso solucionou o problema da longitude na navegação! Este fato histórico é parte de uma longa história, que pode ser conhecida com a leitura do livro Longitude, de Dava Sobel. Recomendadíssimo nesses tempos de navegação por GPS!
Escafandro de 1945.
Por fim, na terça-feira, fomos à Praia do Flamengo para uma despedida de Salvador.
Arthur na praia do Flamengo