04 dezembro 2009

Floripa e a busca por antepassados


Hoje concluimos uma semana em Floripa. Estivemos durante 6 dias realizando passeios pela cidade e consolidando descobertas genealógicas, nesta cidade onde viveram muitos dos meus antepassados.

Apesar da bela vista proporcionada pelo hotel onde ficamos (foto acima) e das maravilhas gastronômicas existentes (provamos o Congrio à Moda do Chef no Ponta das Caranhas e a Sequência de Camarão no Paixão de Verão, entre outras delícias), ocupamos parte do tempo em visita a lugares especiais.


A Catedral Metropolitana recebeu atenção especial, afinal temos 18 registros - entre batismos e casamentos de antepassados - orindos desta Igreja. Os registros se iniciam em 1912 e 'invadem' dois séculos: tenho em mãos documentos oficiais da Igreja que comprovam casamentos e batismos de antepassados ocorridos nas primeiras décadas do século XVIII em Florianópolis e São José.

Para minha surpresa, quando estive na Cúria para receber a documentação acima referida encontrei não somente a Janice - responsável pela tramitação dos papéis - mas também a Ninéia - pesquisadora que encontrou todos os registros - e meu primo Jones Guilherme. Nosso vínculo está distante: a bisavó de minha bisvaó era irmã da bisavó da bisavó dele. Entenderam?

Ainda, ao conversarmos nós quatro sobre o tema uma outra pesquisadora presente na sala, Maria Helena, disse que provavelmente também seria minha parente. Ela ouvira a Janice comentar sobre meu vínculo com os Livramento, muitos deles militares no início do século XIX. Pensava eu que eles seriam militares da Coroa Portuguesa, uma vez que naquela época vivíamos na Monarquia e o Brasil não havia conquistado sua independência. Ela me disse que enviaria - como de fato enviou - informações sobre nosso parentesco.

À noite pude constatar - no email que ela me enviou - que os Livramento do qual descendo na verdade derivam de Vicente Luis da Costa. Então cadê o Livramento? Está oculto pelo tempo o motivo qual o Costa decidiu homenagear seus filhos com o Sobrenome Livramento. O que não está oculto, entretanto, é o costume dos portugueses de alterar o sobrenome em homenagem aos Santos da Igreja ou outro motivo. Pena, pois isso dificulta muito as pesquisas.



No Santuário da Imaculada Conceição, antiga Igreja da Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, construida em 1750, foi batisada Ritta, em 27 de junho de 1791. Filha de Francisco Antônio (nascido na Ilha Terceira, Açores) e Dezidéria Roza (nascida em Florianópolis e batisada na Catedral). Ela é uma dentre tantos antepassados que consegui pesquisar.



Uma surpresa a mais no passeio foi o encontro com o Tena, meu irmão, que passava férias em Bombinhas (uns 50Km ao norte de Florianópolis). A Laura e o Gabriel adoraram o inusitado encontro com os tios e o primo Bernardo. Almoçamos no conhecido Box 32, no Mercado Público de Floripa (foto acima). Pedimos um prato que vinha ostra, marisco, camarão e garras de caranguejo. Acho que só eu gostei das ostras...

Abraços a todos. Saudades do pessoal de Guanambi!

(genealogia, família, pesquisa, sobrenomes, costado)

0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home