Ouro Preto

Nosso primeiro destino ao chegar a Belo Horizonte (depois de largar as malas no hotel e dormir) foi Ouro Preto. A cidade fica distante 100Km da capital mineira e, pra chegar lá, é preciso encarar uma serra - segundo a Sabrina, a pior serra que pode existir, em termos de altura. O Gabriel e eu gostamos muito da paisagem e não compartilhamos do mesmo medão que ela.


Na foto ao lado, uma linda ponte férrea próxima da chegada a Mariana e Ouro Preto. Ah, no meio do caminho vimos alguns carros da Fiat em teste, com aquela característica pintura quadriculada - usada para que não possamos delinear a silhueta do carro. Dois deles eram Strada, mas os outros não identificamos.


Em Ouro Preto, uma surpresa: toda a área cêntrica da cidade, sem exceção, é construída no estilo colonial do século XIX. Muito bonito. De que não gostamos? Todas as casas possuem algo para venda, sejam roupas, sejam pedras preciosas, dando ares de um imenso shopping center temático, no lugar de uma cidade histórica a ser observada. O movimento de turistas é tão intenso que os guias locais (registrados ou não) 'atacam' cada um que chega, pra oferecer seus serviços. Um deles nos ofereceu a visita a duas Igrejas (uma delas é essa da foto ao lado, que tem anjos negros e anjos hermafroditas), que são normalmente fechadas à visitação na segunda-feira. Como ele faz isso, não sei. Agradecemos a oferta e optamos por caminhar um pouco pela cidade sozinhos.


No fim do passeio, uma constatação: o turista cansa com o sobe e desce (vejam a ladeira na foto maior, acima) antes de cansar-se da paisagem. Pra encerrar, um autêntico carro-bomba dos anos 50-60, em pleno Ouro Preto.

Abraços a todos!